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Médica analisa o silêncio de Gisele Bündchen após nascimento do terceiro filho: ‘Não devemos julgar’

Em entrevista à CARAS Brasil, a psiquistra Maria Fernanda Caliani fala sobre o que pode estar se passando nos bastidores da nova maternidade de Gisele Bündchen

A modelo Gisele Bündchen já é mãe de três crianças - Foto: Reprodução/Instagram
A modelo Gisele Bündchen já é mãe de três crianças - Foto: Reprodução/Instagram

Logo após dar à luz seu terceiro filho, no início de fevereiro deste ano, o nome de Gisele Bündchen (44) voltou a movimentar a internet. É que a data exata do nascimento do menino —fruto do relacionamento da modelo com o lutador Joaquim Valente (35)— não foi divulgada, e até então ela não se manifestou publicamente sobre o assunto. Porém, o nome da top model voltou a circular na web. Segundo vizinhos, a estrela estaria levando uma vida extremamente discreta, teria até mesmo abandonado as aulas de pilates e evitado circular em locais públicos. Longe dos holofotes, a famosa parece viver um momento de introspecção e recolhimento.


Mas o que pode estar por trás desse afastamento voluntário? Seria um sinal de fragilidade emocional? Uma escolha de proteção? Em entrevista à CARAS Brasil, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani analisa, com empatia e ciência, o que pode estar se passando nos bastidores da nova maternidade da supermodelo.


“Nem toda mulher vive a maternidade como um palco de celebração. Para muitas, o pós-parto é um período de recolhimento, onde o emocional fica à flor da pele. A mulher se vê diante de renúncias — do corpo, do tempo, da identidade. E isso não é fraqueza, é um movimento natural do puerpério”, explica.

De acordo com a médica, o distanciamento de Gisele pode refletir esse processo interno. “O desejo de se esconder do mundo não é depressão, necessariamente. Pode ser apenas uma tentativa de preservar-se, de estar inteira para o bebê, para o vínculo, para a nova rotina que se impõe”, ressalta.


A ideia de que toda mãe precisa estar sempre feliz é um dos mitos mais cruéis da maternidade, segundo Maria Fernanda. “Renunciar a si mesma, mesmo que temporariamente, é parte do pacto invisível que a sociedade espera de uma mãe. Mas isso não significa que ela esteja bem com essa renúncia”, afirma.

Para a psiquiatra, Gisele, que já declarou em entrevistas anteriores o desejo por uma vida mais simples e conectada à natureza, pode ter feito uma escolha consciente: proteger sua saúde mental ao evitar cobranças, aparições e julgamentos externos.


O PAPEL DA REDE DE APOIO

Maria Fernanda salienta que família e companheiro são peças-chave nessa fase. “Um parceiro presente, como aparentemente tem sido Joaquim Valente, pode oferecer o suporte emocional necessário para que essa mulher sinta que não precisa dar conta de tudo sozinha. Ninguém deveria maternar sozinha”.


Ela também ressalta que o cuidado com a saúde mental materna deveria ser prioridade desde a gestação. “O puerpério é um período de risco para depressão pós-parto, crises de identidade e exaustão emocional. Precisamos normalizar o cuidado psicológico nesse momento”, informa a médica.

Por fim, Maria Fernanda faz um alerta: “Não devemos julgar uma mãe por se recolher. Nem todas querem fazer da maternidade um espetáculo. E tudo bem. Cuidar de si para cuidar do filho também é um ato de amor”.


A modelo Gisele Bündchen já é mãe de Benjamin Rein (14) e de Vivian Lake (12), com o jogador de futebol americano Tom Brady (47). Os dois se separaram em 2022, colocando um ponto final no relacionamento de 13 anos.


O até então casal tentou inúmeras vezes manter o compromisso em pé, mas o desgaste e falta de incompatibilidade em ideias provocou o fim. Na mesma época, o atleta confirmou que iria se ausentar de sua carreira esportiva após entrar em um acordo com a modelo: ele passaria mais tempo com ela e os filhos.


Caras



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