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‘Meu filho tem o direito de viver’: após diagnóstico de bronquiolite, mãe suplica por vaga em hospital em CG

Bebê aguarda transferência para hospital após diagnóstico de bronquiolite (Reprodução, Arquivo Pessoal)
Bebê aguarda transferência para hospital após diagnóstico de bronquiolite (Reprodução, Arquivo Pessoal)

“A médica foi muito sincera e disse que meu filho não tem muito tempo. Eu preciso de ajuda!”. O relato é de Bruna Cristina da Silva de Moraes, de 34 anos, que desde sábado (19) luta por uma vaga em um hospital da Capital para seu filho, um bebê de apenas 1 mês e 27 dias, internado na ala vermelha do CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Tiradentes em Campo Grande, após o diagnóstico de bronquiolite.


Para a reportagem, Bruna conta que há 20 dias o filho apresentou os primeiros sintomas gripais e de imediato o levou para a unidade de saúde. Lá, o médico plantonista sugeriu a realização de lavagem nasal e inalação, o que foi acatado pela família. Poucos dias depois, o bebê estava melhor. No entanto, na última sexta-feira (18), a criança começou a tossir e no sábado, já apresentava respiração ofegante. Novamente foi levado para a unidade de saúde.


No domingo (20), o pequeno já estava em observação e medicado, mas não apresentava melhoras. Foi solicitado um raio-x, que constatou uma mancha no pulmão. O diagnóstico: bronquiolite. Desde então, a família e equipe hospitalar lutam por uma vaga em um hospital da capital, para que o bebê receba tratamento adequado.

“Aqui [unidade do Tiradentes] estão fazendo o que podem. A médica foi muito sincera e disse que ele não tem muito tempo. Ela pediu transferência, qualquer hospital pode nos receber, mas não conseguimos vaga”, lamenta.


Conforme Bruna, o filho segue internado, sem conseguir se alimentar. “Ele está bem assistido, tão pequeno e já lutando pela vida. Meu filho tem o direito de viver”, pontua.

“Ele está na área vermelha, está muito mal e precisa dessa vaga. Sei que está todo mundo precisando de vaga, sei que está difícil pra todo mundo, mas meu filho precisa. Estou suplicando, por favor, pra não deixar meu filho morrer esperando uma vaga no hospital”.

A reportagem acionou a Santa Casa e o Hospital Regional sobre a possibilidade de transferência. Aguardamos uma devolutiva.



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